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Ubirajara

R$ 28,90
SKU: 9788561578510
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    O jovem caçador araguaia Jaguarê não suspeita que em sua maranduba de guerra caberiam mais do que batalhas. Ele vence o grande guerreiro Pujucã e passa a usar o nome que o tornaria célebre, Ubirajara, senhor da lança. O agora chefe da nação araguaia protagoniza uma história em que guerra e amor se entrelaçam. Amor por Araci, filha do chefe Itaquê, da tribo inimiga tocantim. As virtudes e as conquistas do herói resultam numa narrativa épica de construção de uma nova nação. Publicado em 1875, "Ubirajara" está entre os últimos livros de Alencar e encerra sua trilogia indianista, inaugurada em "O Guarani" (1857) e continuada em "Iracema" (1865). "Ubirajara" traz uma importante inovação: passa-se em período anterior à chegada dos portugueses no Brasil e tem, portanto, a pretensão de desdobrar acontecimentos cuja natureza cultural e histórica é anterior à própria racionalidade da prosa novelística. Aliando linguagem fundamentalmente poética à erudição histórica e etnográfica, Ubirajara busca notícias de uma terra incógnita, de um mundo cuja integridade e grandeza perderam-se ou diluíram-se nos brutais sucessos da colônia e, posteriormente, de um país e sociedade novos.

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    José de Alenca,r nasceu em 1829 em Mecejana, Ceará. Filho de figura de vulto na política nacional, muda-se com a família para o Rio de Janeiro ainda criança e recebe na capital do Império sua primeira educação. Em São Paulo e Olinda forma-se bacharel em Direito (1845-1850); no período, dá início a suas primeiras experiências literárias. Formado, retorna ao Rio de Janeiro para exercer a advocacia, no entanto, as tarefas de cronista do Correio Mercantil e redator no Diário do Rio de Janeiro o absorvem inteiramente. Dos anos de 1856 e 1857 datam suas primeiras narrativas em folhetim, os romancetes urbanos Cinco minutos e A viuvinha e o romance histórico O Guarani, que o tornaria nacionalmente conhecido. A década de 1860 conheceria Alencar em dupla jornada. Pontuando momentos de um decênio dedicado à política, seja como deputado provincial de seu Estado natal, seja como chefe da secretaria do Ministério da Justiça, surgiriam clássicos da prosa alencariana, como As minas de prata, Lucíola, Diva e Iracema, além de prosa de cunho político. Afastado da vida pública na virada de seus quarenta anos, passa a dedicar-se somente à literatura, produzindo vasta prosa regional (O gaúcho), histórica (A guerra dos mascates) e urbana (Senhora). Entrementes, sente agravarem-se os problemas de saúde. Em 1877, uma antiga tuberculose o leva a uma viagem à Europa para tratamento. Depois de intervenção médica fracassada, morre em seu retorno à capital do Império.

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