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Menina dos olhos de ouro, A

R$ 29,90
SKU: 9788561578459
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    A representação dos fundamentos da vida parisiense, como ocorre na maior parte da obra de Honoré de Balzac, é especialmente aguda em "A menina dos olhos de ouro", publicado pela primeira vez em 1835. No capítulo que abre a novela, Fisionomias parisienses, a descrição ácida de diversos tipos que formam o mosaico social da cidade desemboca na conclusão: Em Paris, toda paixão se resume a dois termos: ouro e prazer. Filho de um lorde um lorde inglês com quem não tem contato, e de uma marquesa francesa que se casou com um velho cavalheiro que a acolheu grávida mediante dote pago, o Henri de Marsay torna-se um jovem belo, rico e bem-sucedido no complexo emaranhado de relações da alta sociedade francesa. Numa caminhada ele se depara com uma linda e enigmática moça dona de dois olhos amarelos como os de um tigre, um amarelo de ouro que brilha, de ouro vivo, e imediatamente se apaixona por aquela que descobre ser Paquita Valdès. A aproximação de Paquita, cercada de mistérios (ele deve ir de olhos vendados em uma carruagem para um lugar que desconhece), leva o jovem de Marsay a uma perda de controle a que não está acostumado. O erotismo que permeia a alta aristocracia é pintada com cores cruas, e esse realismo que de Marsay terá de encarar, já sem venda nos olhos.

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    Honoré de Balzac, nasceu em 1799 em Tours, França, em uma família burguesa de poucos recursos (ele acrescentou o aristocrático “de” na idade adulta). Em 1816 matricula-se no curso de direito na Sorbonne, em Paris, e começa a trabalhar como auxiliar num escritório de advocacia de um amigo da família. Em 1819, abandona o emprego para se dedicar a seu projeto de vida, tornar-se escritor. Em um sótão, inicia seu hábito lendário de escrever febrilmente o dia todo, alimentado por dezenas de xícaras de café. Balzac produziu rapidamente uma série de romances cada vez mais bem-sucedidos. Também abriu uma série de negócios malsucedidos, incluindo uma editora e uma fazenda de abacaxis, que o deixaria, apesar da crescente fama, sempre aflito e com dívidas pelo resto da vida. Sua casa em Paris tinha uma saída secreta para fugir dos credores. Pioneiro no realismo, sua monumental e excepcional obra A Comédia humana, composta de 95 volumes, traz uma visão geral da sociedade francesa da primeira metade do século XIX. Fazem parte livros como Pai Goriot, Ilusões perdidas, Eugénie Grandet e A mulher de trinta anos. Em 1850 casou-se com a condessa polonesa Ewelina Hańska com quem manteve correspondências românticas por 18 anos, morrendo três meses depois.

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