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Alves & Cia.

R$ 28,90
SKU: 9788561578572
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    No fim de um dia aborrecido de trabalho, Godofredo da Conceição Alves, principal sócio da casa comercial que traz seu nome, recorda-se de seu quarto aniversário de bodas e, sem mais obrigações a cumprir, decide fazer surpresa à mulher. Ao chegar a casa, porém, o comerciante de temperamento romântico depara-se com uma situação digna das páginas mais passionais da literatura que tanto apreciava: Ludovina, a esposa, divide o sofá e carícias com seu jovem amigo e sócio, Machado. Flagrado e confirmado o adultério, resta ao pacífico Alves a defesa da própria honra cuja integridade só se pode restabelecer com um duelo de morte. Tendo por centro o tema que tornara Eça de Queiroz célebre, esta novela póstuma traz o autor já consagrado de "O primo Basílio" em pleno domínio da forma literária. À construção impecável das personagens e ao timing dramático de cenas e episódios, soma-se, aqui, o humor que domina a perspectiva do adultério. Na condição de próspero comerciante, saberá Godofredo julgar o preço da honra? Obra de publicação acidentada (vindo a lume, na década de 1920, sob injustificadas mutilações do filho do escritor), "Alves & Cia." foi escrita provavelmente em fins da década de 1880. Dadas suas características temáticas, integraria seu projeto de reunião de romances e novelas, as Cenas portuguesas, que sua morte prematura não o permitiu realizar.

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    José Maria Eça de Queiroz nasceu em 1845 em Póvoa de Varzim, Portugal. Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Membro do grupo literário liderado por Antero de Quental e Teófilo Braga, de ímpeto modernizador, realiza sua estreia literária como cronista em folhetins, nos quais faz sentir a influência da literatura e das ideias francesas. Formado, trabalha como advogado em Lisboa e colabora com jornais da região. Integra o Cenáculo, grupo de intelectuais progressistas liderado por Quental e do qual participava Ramalho Ortigão, com quem escreve a paródia romântico-passional Mistério da Estrada de Sintra. Em 1872, é designado ao consulado português em Havana. O ingresso no corpo consular marca seu afastamento do país natal, no qual voltaria a viver apenas por breves períodos. Nas missões diplomáticas que o levariam à Inglaterra e à França (onde fixa residência, em 1889), produz suas mais importantes obras, dentre as quais O crime do padre Amaro (1876), O primo Basílio (1878), O mandarim (1880), A relíquia (1887) e seu principal panorama da sociedade portuguesa, Os Maias (1888). Morre em Paris em 1900, deixando inédito um importante espólio, do qual constam romances como A ilustre casa de Ramires e A cidade e as serras. Lido e admirado por gerações de portugueses e brasileiros, é considerado um dos maiores escritores em língua portuguesa.

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